Solidariedade aos jovens de Hong Kong: a “Revolta do Guarda-chuva” não acabou.
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Solidariedade aos jovens de Hong Kong: a “Revolta do Guarda-chuva” não acabou.

Dezenas de prisões (mais de 40 estudantes foram detidos desde domingo), jatos de dispersão, cassetetes e sprays de pimenta de uma polícia destemperada até agora não “convenceram” a abandonarem suas reivindicações.

Charles Rosa 2 dez 2014, 10:56

Charles Rosa

Os protestos por democracia estão em vias de entrar em sua décima semana consecutiva. Centenas de pessoas prosseguem na área de Admiralty, o principal acampamento do Occupy Hong Kong que circunda os edifícios governamentais e de onde se irradiaram as manifestações por eleições livres e democráticas na ilha.

Dezenas de prisões (mais de 40 estudantes foram detidos desde domingo), jatos de dispersão, cassetetes e sprays de pimenta de uma polícia destemperada até agora não “convenceram” a abandonarem suas reivindicações.  O líder colegial Joshua Wong e outros dois rapazes iniciaram uma greve de fome na segunda-feira, em uma última tentativa de forçar o governo local a negociar.

Daqui do Brasil, saudamos a valentia dos estudantes com seus guarda-chuvas e nos solidarizamos com desobediência civil da turma de Joshua. O método mais confiável para obrigar um governo autoritário a ceder é a mobilização permanente. A revolta dos honcongueses não será em vão!

Hong Kong é mais um capítulo da lição que estamos reaprendendo desde 2011: a coragem da juventude que se rebela contra toda forma de autoritarismo é internacional!

Charles Rosa é estudante de história e do Juntos!

Com informações do El País

 


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