#CunhaGolpista: Aos que estão estarrecidos pela vitória de Cunha
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#CunhaGolpista: Aos que estão estarrecidos pela vitória de Cunha

Há que aproveitar a enorme politização que estamos experimentando para combater no sentido da defesa dos direitos. Eles estão sendo ameaçados e retirados pelo governo Dilma e pela oposição de direita reacionária.

Israel Dutra 2 jul 2015, 13:22

Muitos estão estarrecidos pela vitória de Cunha no Parlamento.

Suas manobras, as piores possíveis, são parte fundamental de seu enredo. Sua forma ajusta um conteúdo claro. Precisa impor uma agenda “populista” para galvanizar sua base social, a nova direita e projetá-lo com um programa “duro” diante da crise social que se avizinha. A proposta da redução da maioridade penal atende às suas necessidades imediatas, e sobretudo, é uma resposta mais repressiva contra os protagonistas de Junho. A juventude combativa brasileira.

Estamos em um tempo de polarização. Tivemos derrotas no tema da inclusão da pauta dos direitos LGBT nos Planos Municipais de Ensino. Tivemos vitória nos milhões que coloriram suas fotos no facebook. Derrotamos com mobilização a primeira proposta de Cunha e dos reacionários. Perdemos por conta da sua manobra de ontem. Uma polarização que não vai diminuir. Vai aumentar.

Nossa força é a organização das ruas, da juventude, das juventudes. A caixa de pandora aberta em Junho é o medo das elites.

O que os deputados não falam é que existe um grande acordo entre quase todos para aprovar medidas do ajuste fiscal. O governo está afundado em suas próprias opções, ao cometer um estelionato eleitoral que jogou sua popularidade nos piores índices registrados em décadas. Um preço pago por atacar os aposentados, retirar direitos trabalhistas e previdenciários e cortar orçamento da educação, entre outras áreas.

Há que aproveitar a enorme politização que estamos experimentando para combater no sentido da defesa dos direitos. Eles estão sendo ameaçados e retirados pelo governo Dilma e pela oposição de direita reacionária.

As ruas, inevitavelmente, falarão.

Às ruas, inevitavelmente, falaremos.


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