Estamos acompanhando o aumento das mobilizações em todo o mundo. Principalmente na Europa, no norte da África e no Oriente Médio, a juventude e os trabalhadores saem às ruas para reivindicar a garantia de seus direitos. No Brasil não é diferente. A juventude também está sendo contaminada por essa indignação. Se na Europa se levantam […]
Estamos acompanhando o aumento das mobilizações em todo o mundo. Principalmente na Europa, no norte da África e no Oriente Médio, a juventude e os trabalhadores saem às ruas para reivindicar a garantia de seus direitos. No Brasil não é diferente. A juventude também está sendo contaminada por essa indignação. Se na Europa se levantam contra o desemprego e para impedir que a população tenha que arcar com as dívidas dos banqueiros, no Brasil a juventude toma as ruas para defender seu direito de expressão e lutar contra os ataques conservadores, homofóbicos e machistas que têm sido feitos por políticos.
Se, nos últimos anos, tinham se desnaturalizado as manifestações públicas em passeatas, esses atos voltaram a nossa realidade cotidiana, assumindo uma nova força política. Elas, apesar de ainda não serem revolucionárias como a tomada da Praça Tahrir, no Egito, expressam uma mudança na postura da juventude em relação aos acontecimentos recentes. A marcha da maconha que, em outros anos também tinha sido duramente reprimida pela polícia, esse ano teve a força de construir como resposta à repressão, aliada a diversos outros movimentos, as Marchas da Liberdade que levaram pessoas às ruas no país inteiro, unificando todos os que estão lutando contra os ataques que avançam no país e fortalecendo suas lutas:
- Marchas da Maconha
- Marchas da Liberdade – liberdade de expressão e legalização da Maconha
- Marchas contra Belo Monte e o Código Florestal
- Marchas das Vadias
- Parada LGBT
- Marchas em Brasília