Um passo adiante no movimento secundarista
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Um passo adiante no movimento secundarista

O movimento secundarista sempre teve uma grande importância entre os movimentos sociais no pais e no mundo. Precisamos voltar a fortalecer esse espaço de tanta luta e que é crucial para a força do movimento de juventude no país!

5 jun 2012, 14:18

Tânie*

Ato contra o aumento da passagem em Campinas

A história de nosso país foi marcada pela luta de diversos movimentos sociais. Não dá para passar pelas páginas da história brasileira sem falar do movimento secundarista, que desde antes de sua criação, os estudantes eram os que tomam a frente para fazer valer nossos direitos.

Essa fase de iniciação política da nossa vida faz com que a luta do movimento estudantil secundarista esteja mais perto das lutas da população brasileira. Problemas como a dificuldade no transporte, a falta de acesso à cultura, educação, saúde de qualidade e até mesmo a política que está confinada a poucos estão presentes também nos movimentos populares. Agrava-se um pouco mais quando esses problemas são diretamente ligados aos estudantes secundaristas, pois justamente esses problemas são a estrutura do futuro de qualquer estudante de ensino médio ou técnico.

Entre as lutas por uma educação de qualidade, pelo acesso gratuito ao ensino superior, pela bandeira do passe-livre, contra o machismo, o racismo , a homofobia e repressões o Movimento estudantil secundarista em meio a suas multidões de desejos,sentimentos e ações consegue fazer algo que vai além das suas jornadas de luta. Queremos trabalhar na formação de quadros politizados e sensíveis as causas sociais. Na base da imensa pirâmide social queremos fazer um alicerce estruturante e forte para a formação de uma sociedade cada vez mais de luta.

Ato em solidariedade aos moradores retirados da comunidade do Pinheirinho

Por isso a participação do estudante na vida política é fundamental na construção e fortalecimento da democracia,certamente  é algo árduo, que exige paciência,ação e principalmente consciência coletiva. Isto nos leva a pensar que não equivale a organizar  só movimentos de combate ás mazelas sociais,mais também de diálogo com as diversas camadas da sociedade .Por tanto secundarista,universitários,trabalhadores e todos que se sintam insatisfeitos,vamos a luta!

*Tânie é coordenadora do Grêmio Nova Primavera – Cotuca e do Juntos! Campinas

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