Diante da truculência do governo Alckmin, a democracia pede passagem!
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Diante da truculência do governo Alckmin, a democracia pede passagem!

O ato por democracia e do dia dos professores de São Paulo terminou com a truculência da polícia. A pergunta que fica é: até quando Alckmin e os tucanos seguirão batendo ao invés de dialogar com os movimentos nas ruas? Nota do Juntos! sobre a luta por democracia nas universidades paulistas!

16 out 2013, 15:22

1378188_10201902096535482_1825953480_nNo dia 15 de outubro, conhecido nacionalmente como Dia dos Professores, pelo Brasil inteiro, milhares de pessoas foram às ruas. Em São Paulo, estudantes da USP, Unicamp, Unesp , FATEC e diversas outras universidades, além de secundaristas e professores, pararam a cidade com uma pauta: democracia na educação paulista! Foram mais de 3000 pessoas nas ruas da cidade, mostrando que vivemos um novo momento na política brasileira. O ato tinha um objetivo claro: dizer para o governador Geraldo Alckmin que é preciso que ele saia de seu gabinete e venha conversar com os estudantes paulistas!

Mas, ao contrário do que foi pedido, a resposta do governador foi outra: bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e truculência da polícia militar, numa ação inédita desde junho. Alckmin, ao invés de ouvir as vozes daqueles que querem democracia, resolveu que a resposta é tentar calar aqueles que lutam! O Juntos! é contra todo tipo de truculência da polícia! Para nós, o diálogo deveria ser o método utilizado pelo governador para resolver as questões que estão sendo levantadas. O governador mostrou, mais uma vez, que entende que movimento estudantil é caso de polícia, a exemplo do que já fez em outras situações. Foram dezenas de presos, acusados de absurdos, tendo negado o seu direito democrático de manifestação.

Enquanto isso, Alckmin vai a televisão amedrontar a população, acusando os estudantes de serem criminosos perigosos, que estão sendo presos porque são um atentado à ordem. Para nós, atentado à ordem é não investir na educação, demitir professores, não aumentar salários e ainda estar envolvido em escândalos de corrupção como o “propinoduto”. Se algo está fora da ordem, é a escolha do governo tucano de destruir a educação e outros serviços básicos de São Paulo!

Na USP, o grande representante da falta de abertura de diálogo é o reitor João Grandino Rodas. Mesmo depois de ter recebido a orientação judicial de negociar com o movimento estudantil que está ocupando a reitoria, ele tentou mais uma vez o pedido de reintegração de posse. Mas teve mais uma derrota: a ocupação tem mais 60 dias de legalidade!

Não é preciso muito para entender o que está acontecendo: Rodas e Alckmin sabem que é preciso retroceder. O movimento seguirá em frente: a exemplo de junho, sabemos que o movimento não retrocederá com os ataques de truculência da polícia. O governador não nos derrotará com prisões e bombas. Não tem mais volta: a democracia pede passagem. Amanhã vai ser maior.

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