No dia 26 de junho de 2011, a Avenida Paulista será tomada por milhares de pessoas que manifestarão orgulho e exigirão os direitos para a população LGBT. Essa mesma avenida foi palco de ataques violentos contra lésbicas e gays desde novembro de 2010, evidenciando a intolerância e a violência contra essa população. As vítimas? Toda sociedade, pois cada agressão que ocorre no Brasil, são famílias, são amigos, são seres humanos que sofrem seus efeitos. Não bastasse a intolerância de grupos neonazistas e de pessoas que não toleram a diversidade, desde o final de maio, com o veto da presidenta ao Kit Escola sem Homofobia, tem ocorrido diversas ofensivas por setores fundamentalistas, incluindo parlamentares do Congresso Nacional.
![KIT](https://juntos.org.br/juntas/wp-content/uploads/2011/06/KIT.jpg)
Esses ataques mostram cada vez mais que há dois projetos de sociedade em disputa: de um lado o projeto de uma sociedade pautada no fundamentalismo religioso cristão que promove a intolerância e desrespeito à diversidade humana e de outro o projeto de uma sociedade pautada na defesa irrestrita dos Direitos Humanas, na garantia do cumprimento da Constituição Federal, na defesa do Estado Laico e no respeito à toda diversidade. Participar da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo no próximo domingo é, antes de mais nada, posicionar por uma sociedade pluralista, laica, onde todos e todas tenham seus direitos garantidos.
Por isso, o Emancipa e o Junt@s! convida tod@s @s coordenadores, professoras/es e estudantes a participarem do bloco do Emancipa na Parada do Orgulho LGBT. E aí? Vai ficar fora dessa? Domingo te esperamos para somar com os milhões que ocuparão a Paulista em defesa do amor e em defesa da vida. Nosso ponto de encontro é às 11h no Espaço Unibanco de Cinema, na Rua Augusta, 1475. Venha de branco, pois estaremos no Bloco da Paz!
“Quando alguém se diz neutro, é porque já optou pelo lado do opressor” Max Weber
“Correndo o risco de parecer ridículo, deixem-me dizer-lhes que o verdadeiro revolucionário é guiado por grandes sentimentos de amor”. Che Guevara
“Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres” Rosa Luxemburgo
“O povo que subjuga outro, forja suas próprias cadeias” Karl Marx