Tamo na rua: porque a rua é a maior escola do Brasil!
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Tamo na rua: porque a rua é a maior escola do Brasil!

De 28/11 a 01/12 acontecerá o 40º Congresso Nacional da União Brasileira de Estudantes Secundaristas – CONUBES – onde estarão milhares de estudantes discutindo o movimento estudantil.

12 out 2013, 15:47

De 28/11 a 01/12 acontecerá o 40º Congresso Nacional da União Brasileira de Estudantes Secundaristas – CONUBES – onde estarão milhares de estudantes de ensino fundamental, médio, técnico e de cursinhos pré vestibulares discutindo o papel e a importância do movimento estudantil.

Nós, do Juntos, estaremos presentes. Mobilizando de norte a sul do país para contribuir e chacoalhar o movimento estudantil nas escolas. Queremos levar e encontrar a juventude que esteve presente nas ruas de todo o Brasil este ano, e que segue diariamente lutando em suas escolas e comunidades, para que o movimento que mudou os rumos da política no Brasil em 2013 não seja esquecido.

O Juntos é um movimento nacional de juventude, que surgiu em 2011, está espalhado por todas as regiões do Brasil e representa a nova geração de jovens que sonham e lutam coletivamente por outro futuro.

Somos a juventude que não aceita as coisas como estão impostas e exigimos uma sociedade verdadeiramente justa e democrática. Tamo na rua contra a corrupção, contra a intolerância, em defesa do meio ambiente e dos direitos humanos. Lutamos por educação, saúde e transporte públicos e de qualidade ao acesso de todos.

Somos aqueles que, junto com os cursinhos populares, buscam uma alternativa diferente de acesso à universidade e de garantia de educação pública e socialmente referenciada, uma educação emancipadora! Por isso, exigimos 10% do PIB para a educação pública (e não somente os royalties do petróleo) e mais que isso, exigimos uma entidade estudantil que verdadeiramente nos represente, uma entidade democrática, participativa e transparente.

Se você, assim como nós, sonha e luta por um mundo radicalmente novo, indigne-se, organize-se, JUNTE-SE! Venha para o Congresso da UBES com o Juntos!

O Brasil entra na rota dos indignados do mundo

conjuntura As grandes movimentações que aconteceram em junho desse ano nos quatro cantos do Brasil anunciaram uma mudança no modo de fazer política daqui pra frente: agora não é mais votar em alguém de dois em dois anos, sabendo que ganhando o PT ou o PSDB pouco mudaria. Junho de 2013 anunciou uma política que é feita na rua, não por politicos profissionais, mas por cidadãos comuns, que cansaram de ano após ano serem enganados com o mesmo discurso requentado dos velhos políticos de sempre, que falam muito dos problemas, mas não falam nada do que causa tudo isso.

Desde 2008 uma profunda crise econômica assola países antes muito estáveis, como Grécia, Espanha e Portugal, chegando ao todo poderoso Estados Unidos. A crise econômica gera grandes contradições para a economia de um país, porque para impedir que grandes bancos e corporações diminuam seus lucros ou fechem, o governo aplica medidas como diminuição dos salários e aumento de impostos, demissões em massa, aumentando muito o desemprego no país. Os cortes no orçamento dos países em crise acontecem sempre nas áreas sociais – diminui-se o financiamento para educação, saúde, cultura. O preço dos alimentos, do combustível, aluguel, transporte, aumenta, ou seja, a vida torna-se muito mais cara do que antes, com as pessoas ganhando menos e mais pessoas desempregadas. A geração de empregos é nula, ou seja, não há perspectiva para os jovens que se formam, não há lugar no mercado de trabalho. Tudo isso faz aumentar visivelmente a pobreza, pessoas sendo despejadas, acumulando dívidas enormes com bancos. Assim foi na Espanha, Portugal e principalmente na Grécia. Egito e Turquia, no mundo árabe, também são expressões muito emblemáticas da crise. E em todos esses países as pessoas se revoltaram contra esse estado de coisas e exploração de seu trabalho e suas vidas, e temos visto, desde 2011, grandes movimentações nesses países, com milhares de pessoas nas ruas, ocupando praças, derrubando ditadores, e exigindo que a voz do povo seja ouvida.

Enquanto isso, no Brasil, os investimentos absurdos despejados na Copa das Confederações, em contraposição ao aumento das passagens, fez explodir uma revolta popular de grandes proporções que reacendeu na cabeça das pessoas a ideia de que é necessário participar da política, isto é, escolher como se constrói seu bairro, cidade e país. Seguimos vendo muitas famílias serem removidas de suas casas para dar lugar a construção de estádios, estacionamentos e outros equipamentos para a Copa do Mundo de 2014; vimos a truculência da polícia reprimindo violentamente as manifestações de rua e corrompida pelo poder político, agindo com muita discriminação com a população pobre, principalmente o jovem e negro. O discurso do “Brasil em progresso” entrou pelo ralo, mostrando as enormes falhas do capitalismo disfarçado adotado pelo PT, um governo que há 10 anos cada vez mais mostra que optou pelo diálogo com as grandes empresas.

A mobilização contra o aumento das tarifas agitou jovens por todo o país que aprenderam na prática que a luta traz conquistas, e nem a velha direita, nem o projeto do PT (que a UBES tem apoiado irrestritamente nos últimos anos) souberam dar resposta às ruas, por isso a necessidade de construir uma alternativa política real que consiga dar direção e consequência para a revolta da juventude e de parcela do povo.

Virar a escola do avesso!

educação 1 Sempre escutamos por aí que a educação é a chave para mudar o Brasil. Se é assim, infelizmente o governo ou nunca ouviu isso ou não concorda, porque o modo como administra a educação no Brasil só tem levado cada vez mais as escolas para o buraco. Nas escolas públicas atualmente falta tudo: giz, carteira, cadeira, livros, uniforme, merenda, professor. Não existe um projeto de educação. O que existe é um conteúdo mínimo a ser repassado e índices para comprovar que o professor deu toda a matéria.

A escola, porém, não é só o lugar onde aprendemos matemática, português, história e outras coisas. Ela é o nosso primeiro espaço social, onde convivemos com pessoas parecidas conosco e por isso reúne também diversos problemas que não são relacionados com as informações que recebemos sentados no banco da escola.

Você já reparou como a escola nos diz o que vestir, o que é um bom e um mau comportamento, como devemos nos relacionar com as drogas e até qual o modo correto de transar?! O próprio modelo de fazer reuniões só com os pais e não podermos opinar ou nos defender já diz até como deve funcionar a escola: os pais e os professores mandam e a gente obedece.

O que se ensina hoje no Brasil: a obedecer. Afinal, os patrões precisam de funcionários competentes, isto é, que trabalhem o máximo recebendo o mínimo. Isso faz a economia funcionar! Só não aprendemos como funciona essa tal economia e para quem ela funciona. O que não se ensina: a história contada por quem ousou não obedecer; como o nosso dinheiro (ou a falta dele) enriquece os empresários do transporte e outros mega milionários; o funcionamento do governo; alternativas a toda a corrupção na política brasileira.

E se um ou uma de nós toma a iniciativa de questionar, de reclamar e propor algo diferente, muitas vezes é desconsiderado pelo professor. Se os estudantes se organizam para fazer uma atividade extra classe, no fim de semana, ou propor outro jeito das aulas acontecerem, sarau, festival de música ou artes, a coordenação da escola não concorda porque o suposto projeto pedagógico já está definido. Que projeto de educação é esse que não estimula, pelo contrário, corta as ideias dos estudantes, impede a nossa participação na construção do nosso conhecimento?

Tudo isso não é por acaso. Informação é poder, e, por isso, educação também é uma mercadoria. Desinformados não conseguimos tomar decisões próprias – definir como podemos estudar, trabalhar, transitar pela cidade, nos divertir, comer bem… Já planejaram nosso futuro, e nos ensinam a segui-lo nas escolas e universidades em que passamos boa parte de nossas vidas. Essa decisão é a POLÍTICA. Ocupar as escolas é ocupar a política!

Uma reforma do ensino médio tem sido implementada no Brasil em alguns estados, em formatos semelhantes. No Rio Grande do Sul acontece pelo Ensino Politécnico, que durante o curso vai diminuindo o peso das matérias fundamentais, como português e matemática, para dar lugar a seminários voltados para discutir mercado de trabalho. Em São Paulo, nas ETECs, vem por meio do ETIM – integração do ensino médio ao técnico, que retira a possibilidade do estudante optar apenas pelo ensino médio. Esses modelos denunciam uma nova conformação da educação no país: o método de ensino, que diz aproximar os alunos do mercado de trabalho, na prática o afasta mais da possibilidade de ingressar em uma universidade. Somos contra essa reforma, porque entendemos que a educação no ensino médio deve servir para formar os estudantes integralmente, e, diferente do que fizeram as organizações que compõe o setor majoritário da UBES, estamos ao lado da luta dos estudantes, até que seja dado o fim dessa reforma!

Qual é a educação que queremos?

educação 2. Queremos opiniões não só no giz da lousa, mas das ruas, dos nossos colegas, das redes sociais, dos teatros, das casas de hip hop, funk e música popular, do morador de rua, de diferentes pontos de vista.

Queremos uma escola que coloque educadores, pais e estudantes para pensar juntos a educação. Que considere nossa participação na avaliação e formulação do currículo escolar. Que dê espaço para desenvolver nossas ideias e que respeite a diversidade de pensamento e expressão de opinião. Queremos opinar em como utilizar os espaços da escola, como podemos integrar mais escola e comunidade, que atividades fora da sala de aula realmente são produtivas e interessantes para nossa formação.

Queremos discutir que as atividades esportivas e culturais sejam entendidas como parte do currículo escolar, mas não como matérias secundárias, e sim com espaço para expressão da arte das ruas, da comunidade, dos nossos espaços fora da escola, ou seja, que sejam meios de conectar a realidade que vivemos para além dos muros da escola com a educação que recebemos.

Queremos aprender a pensar: parte significativa das escolas particulares do Brasil são católicas, fundadas e administradas pela Igreja. Muitas dessas escolas porém, não concedem o espaço necessário de desenvolvimento filosófico, político e religioso dos jovens. É comum professores serem obrigados pelas direções a mencionar em sala de aula a liturgia cristã, limitando a própria autonomia dos educadores. De acordo com a Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB) do Ministério da Educação (MEC), a escola deve assegurar o respeito à diversidade e nenhuma doutrina pode ser imposta aos alunos. A escola que queremos respeita as crenças, não-crenças, cores, origens, gêneros e deficiências. Para que não nos tirem a principal razão de sermos estudantes: construir o pensar.

Queremos espaço para nos organizar!

O grêmio é uma importante ferramenta de organização dos estudantes e sua existência é garantida por lei federal, portanto deve ser respeitado pela direção da escola e ter autonomia para contribuir com os projetos estudantis. Porém, a proibição de criação de grêmios também pode acontecer por parte da direção, o que não impede que a gente junte nossos colegas em torno de projetos que representem os estudantes! De uma forma ou de outra, a escola tem que ser a nossa cara.

Professores e estudantes: juntos em defesa da educação pública!

greve profs RS Os professores são parte do problema e parte da solução. Com 11 capitais do país não pagando nem o piso salarial da categoria, nenhum incentivo do governo ao treinamento e estudantes desinteressados ou até agressivos na sala de aula, um grande número de professores ou não comparece à escola ou então vomita qualquer matéria e vai embora. Pois então podemos ajudar: apoio às greves por direitos dos profissionais da educação!

A greve dos profissionais de educação da cidade do Rio de Janeiro começou com o incentivo das jornadas de junho e após 19 anos da última greve , chegou a ter adesão de 85% da categoria e atos com 20 mil pessoas . Após 1 mês de greve e muita negociação com a prefeitura, a categoria resolveu revogar a greve. Um dos principais motivos foi a construção de um novo plano de carreira que seria feito pela prefeitura em conjunto com o sindicato. Essa promessa não foi comprida pela prefeitura e a greve retornou. A categoria acampou dentro do plenário da Câmara Municipal de Vereadores por 3 dias. No final do 3º dia os profissionais de educação foram retirados à força e com covardia pela PM. A Câmara por fim aprovou um plano de carreira sem a concordância dos profissionais da educação, que seguiram em manifestação, sofrendo repressão brutal da polícia. O povo carioca está totalmente solidário aos profissionais da educação e seguem em mobilização, com protestos massivos e que só aumentam.

Estudantes em movimento pela democratização do acesso à educação!

No fim do ensino médio chega a nossa frente o funil para acessar as universidades públicas. Não existem vagas para todos, então nos impõem a seleção pelo ENEM ou pelos vestibulares super concorridos. Aproveitando-se desse problema, os empresários da educação mantêm os cursinhos pré vestibulares, alguns tão caros quanto uma mensalidade de faculdade particular.

Na luta pela democratização do acesso à universidade pública, gratuita e de qualidade, o Juntos apoia e constroi a Rede Emancipa – movimento social de cursinhos populares. Através da Rede Emancipa conseguimos dar aulas e apoio para que alunos de escola pública possam passar nos principais vestibulares e vestibulinhos do país, desconstruindo a logica meritocrática da seleção, que na verdade favorece quem tem dinheiro para pagar escola particular e cursinho pré-vestibular – e assim levar esse questionamento para dentro e fora dos espaços de ensino.

Passe livre pelo direito à cidade!

nossas bandeiras A qualidade do transporte público e os sucessivos aumentos no valor da passagem foram a gota d’água para centenas de milhares de jovens saírem às ruas desde o começo de 2013.

O aumento das passagens é um obstáculo para milhões de jovens chegarem à escola e também aos pontos de cultura e lazer. Isso acontece porque as grandes cidades tem uma lógica de concentrar os equipamentos de educação, saúde, cultura e lazer muito mais no centro da cidade e arredores, longe das periferias. Isto é, todos os dias, milhares de pessoas têm que atravessar a cidade para poder estudar e trabalhar. E mais ainda se quiserem ter acesso à cultura e lazer. A luta pelo passe livre é uma reivindicação não só pela livre circulação, mas contra essa lógica de separação das classes sociais e isolamento das periferias e áreas rurais, ou seja, é a luta pelo direito à cidade.

As manifestações de junho mostraram o quanto o transporte é uma questão fundamental para a população, evidenciando todos os problemas que a vida urbana em um regime de desigualdades sociais traz. Por isso, mobilizou milhares de pessoas nas ruas em todo o país. Como anunciamos nas ruas, nossa luta não é só por 0,20 centavos, é por direitos!

Por um futuro sem racismo, machismo e homofobia!

Infelizmente em nossa sociedade a diferença é sempre tratada como superioridade x inferioridade, e não como coisas que podem ser somadas e conviverem juntas. E isso expressa-se no preconceito e opressão, além das mulheres, negros e homossexuais, com a população indígena, quilombola, com os cadeirantes e surdos – que não tem acesso a serviços essenciais, e portanto também excluídos de direitos. Precisamos dar um BASTA em todas as formas de opressão!
Nesse cenário é igualmente preocupante o avanço do fundamentalismo religioso, que através dos setores mais conservadores da sociedade tenta demonizar o corpo da mulher e o amor em todas as suas formas. O auge disso está na escolha do pastor Marco Feliciano para presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados. Feliciano tem travado o avanço de projetos de interesse da comunidade LGBT e já deu demonstrações de discriminação em relação aos africanos, quando disse que os povos da África são “amaldiçoados”. Por isso, o #ForaFeliciano segue uma necessidade imediata dos movimentos feminista, LGBT, de negros e negras e do povo de santo.

direitos sociais Nas escolas, lugar onde deveríamos aprender como lidar com a diversidade na sociedade, é justamente onde sentimos as opressões na pele, com a descriminação diária vinda de todos os lados. São muito frequentes professores, principalmente homens, mas infelizmente também mulheres, que fazem piadas e comentários machistas e homofóbicos, transmitindo o preconceito como conhecimento. E quando algum estudante se manifesta contrário a isso e questiona o professor, vira motivo de chacota, desmoralização e até mesmo perseguição do professor. Muitas meninas passam caladas por situações graves de assédio por professores homens, porque se reclamarem, serão acusadas de “terem provocado”!

Não existe formação para os professores quanto ao machismo, e a promessa de um kit do governo federal para combater a homofobia também foi suspensa para acalmar sua base de partidos preconceituosa e conservadora. Enquanto agressões a meninas e LGBT’s estudantes ocorrem cotidianamente nos colégios de todo o Brasil, as secretarias de educação e o MEC fingem que nada está acontecendo. Há um silêncio que grita nas escolas!

Nos cursinhos pré-vestibulares a situação também é grave. Na tentativa de captar atenção muitos professores recorrem a piadas para descontrair a aula – o que seria muito positivo se as piadas não tivessem como alvos os já constantemente atacados homossexuais e as mulheres. Desde as musiquinhas machistas e homofóbicas que os alunos cantam para “brincar” com o professor, até a praticamente inexistente presença de professoras do sexo feminino nesses espaços, tudo contribui para a criação de um ambiente onde é tomado como natural a violência contra esses grupos. O mais grave é que as instituições de ensino nada fazem para conter os assédios e as opressões geralmente são obscurecidas pelo fantasma do vestibular que nos ronda e é evocado toda vez que é feito qualquer questionamento.

Todas essas questões são de extrema importância na nossa formação e devem ser tratadas da melhor forma na fase escolar, que é justamente o momento de auto conhecimento e de afirmação social, por isso lutamos por uma educação emancipadora, sem amarras e livre de preconceitos.

E a UBES com isso?

O ano que está se encerrando foi, sem dúvidas, um ano histórico para o nosso país. A juventude brasileira questionou nas ruas a velha política das máfias do transporte, da corrupção, dos grandes meios de comunicação e da grande mídia, do deputado homofóbico Feliciano, da polícia que matou Amarildo no RJ e tantos outros milhares de brasileiros pobres, das falsas promessas da Dilma e de tudo aquilo que não nos representa. Infelizmente a UBES ficou fora disso.

Enquanto enfrentávamos a repressão nas ruas pra conquistar direitos, a direção da UBES comemorava a aprovação do “Estatuto da Juventude” que restringe o nosso direito à meia-entrada a apenas 40% de toda bilheteria de eventos culturais; enquanto organizamos passeatas e debatemos com jovens de todo o país, por ao menos meia entrada e meia passagem para estudantes de cursinho, e pelo passe livre, conquistado em algumas cidades, como em Natal-RN, a UBES se esconde na institucionalidade por não poder justificar o injustificável – ela faz coro com Dilma, Feliciano, Renan Calheiros, Eduardo Paes, Katia Abreu. A verdade é que a UBES hoje não representa os estudantes, e sim todos aqueles políticos que são continuamente criticados pelo povo.

rio greve profs O povo na rua em 2013 impressionou até o cidadão mais desacreditado e abriu um novo período no país, de luta por educação e saúde “padrão FIFA” – os jovens estão em ebulição pelo direito de decidir seu futuro nas escolas e universidades, nos bairros e na política. Aprendemos, juntos, que a nossa força unida nas ruas conquista a mudança. O que as jornadas de Junho colocaram como desafio é organizar os diferentes desejos, reivindicações e lutas, para avançarmos na busca de uma vida digna.

Acreditamos que a UBES, enquanto representação dos estudantes de todo o Brasil, deve estimular e ajudar a organizar as mobilizações e a indignação desses jovens, com grandes campanhas nas escolas, debates, atividades culturais, passeatas, ocupações e outras manifestações. É necessário a UBES de volta nas escolas, de verdade, e não com comissões de estudantes e grêmios falsos, que surgem apenas nos momentos de eleição de delegados para o congresso da UBES. Precisamos e queremos uma organização estudantil para virar o sistema do avesso e destruir a ordem em que os 1% mais ricos e privilegiados decidem o futuro de todos, dos 99%.

Junte-se! Venha com o Juntos virar as escolas do avesso!

Rio Grande do Sul
Julio Câmara: https://www.facebook.com/juliocamara

Santa Catarina
Paula Ferreira: https://www.facebook.com/paula.srf

São Paulo
Cindy Ishida: https://www.facebook.com/riotflakes
Taniê

Minas Gerais
Yuri Guilherme: https://www.facebook.com/yuri.guilherme.543
Gabriel Santos: https://www.facebook.com/GabrielSaMii

Rio de Janeiro
Roberto Morato: https://www.facebook.com/roberto.morato

Distrito Federal
Amanda Luize: https://www.facebook.com/amandaluize1

Pernambuco
Muriel Junior: https://www.facebook.com/muriel.junior1

Pará
Luiz Fernando: https://www.facebook.com/luiz.rochamirandaneto

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