Em Minas Gerais as mulheres e a juventude também ocupam a política!
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Em Minas Gerais as mulheres e a juventude também ocupam a política!

O Juntos apóia e impulsiona as candidaturas de Sara Azevedo à deputada federal e Érica Coletti à deputada estadual. Duas mulheres, jovens e professoras da rede estadual de ensino, que possuem em suas trajetórias de vida, o marco da luta dos indignados e das indignadas do mundo.

Juntos MG 18 jul 2014, 17:56

Por Juntos Minas Gerais*

Minas Gerais é um estado no qual projetos políticos conservadores se revezam há décadas no poder. A realidade econômica e social é desastrosa. Somos um estado muito endividado, que com o “Choque de Gestão” do governo Aécio não avançou nas demandas sociais. Afinal de contas, para o governo tucano de Minas, assim como para o governo federal, manter o lucro do grande empresariado é mais importante que proporcionar melhores condições de vida para a maioria esmagadora da sociedade.

A saúde em Minas é vergonhosa! O estado se abstêm da responsabilidade de gerenciar e financiar a saúde e as prefeituras não conseguem atender à demanda. O Triângulo Mineiro, por exemplo, fica refém das limitações do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia e do Hospital e Maternidade Municipal que possuem juntos apenas 778 leitos. O estado precisa tomar para si esta tarefa, criar hospitais regionais e cumprir com os 12% do orçamento em Saúde!

No nosso estado, a educação segue a onda de precarização dos serviços públicos. Existem muitos projetos educacionais, mas pouco financiamento e pouca gestão democrática. Os professores continuam com defasagem no salário e no plano de carreira e padecem com uma organização do trabalho pedagógico que sufoca suas habilidades ao invés de libertá-las. Não bastasse isso, cerca de 70 mil professores serão demitidos no final deste ano graças à ação irresponsável do governo Aécio de efetivar sem concurso público milhares de profissionais. Por isto, neste ano, em consonância com as greves de várias categorias, os profissionais da educação entraram em greve pela valorização da educação e por providências do estado para com os servidores demitidos.

Minas Gerais possui um défict habitacional de cerca de 550 mil moradias e Belo Horizonte é a cidade que se destaca neste cenário. Na capital cerca de 78.000 moradias se encaixam nos quesitos de situação precária, famílias que dividem o mesmo domicílio, residências com adensamento, ou famílias que comprometem mais de 30% da renda com o aluguel. Somando isso ao problema de mobilidade urbana, com transporte caro e de má qualidade, e à falta de serviços públicos nas regiões mais pobres, conclui-se que não há vida digna para a maior parte da população.

Além da precarização dos serviços públicos, há outros problemas que afligem a maioria da população e que não são menos graves. São problemas relacionados ao machismo, ao racismo, à homofobia, para os quais o governo tem fechado os olhos. Em 2013 chegamos à triste estatística de uma morte de LGBT a cada 28 horas e Minas teve 25 mortes causadas por homofobia, ficando em terceiro lugar no ranking nacional. As opressões aqui, assim como em outros lugares, seguem sendo institucionalizadas. O estado é omisso com casos de violência em instituições públicas até mesmo quando partem de seus próprios servidores.

Por isso, nós do Juntos não nos calaremos! Nestas eleições, queremos reafirmar o que a juventude nas jornadas de junho propagou: A velha política não nos representa! E mais que isso, queremos ser uma das vozes de junho e uma alternativa real à política feita pelos detentores do poder econômico. Queremos ser expressão da força das mulheres, da juventude, da comunidade LGBT de Minas Gerais! Por isso, o Juntos apóia e impulsiona as candidaturas de Sara Azevedo à deputada federal e Érica Coletti à deputada estadual. Duas mulheres, jovens e professoras da rede estadual de ensino, que possuem em suas trajetórias de vida, o marco da luta dos indignados e das indignadas do mundo.

Sara é a única candidata assumidamente LGBT de Minas Gerais e junto com Érica, faz parte da minoria de candidatos jovens nessas eleições. Quase metade dos candidatos segundo o TRE, têm entre 40 e 54 anos! Não estamos dizendo que pessoas mais velhas não consigam ser expressão da nova política, mas que os parlamentos precisam ser ocupados pela juventude e pelos seus anseios de uma sociedade mais justa! Seguimos juntos, construindo uma plataforma política de juventude e feminista, em consonância com as lutas da classe trabalhadora e dos diversos movimentos sociais!

JUNTOS! Minas Gerais


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