A marcha da esquerda na Paulista: o caminho é a luta popular e juvenil por mais direitos!
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A marcha da esquerda na Paulista: o caminho é a luta popular e juvenil por mais direitos!

Cerca de 20 mil pessoas marcharam na chuva intermitente de São Paulo no ato pelas reformas populares, contra a direita e por mais direitos. Organizado pelo MTST – que movimentou milhares de companheiras e companheiros de suas ocupações – em parceria com Juntos, CUT e alguns movimentos sociais, o ato foi um fato político.

*Grupo de Trabalho Nacional do Juntos!

Cerca de 20 mil pessoas marcharam na chuva intermitente de São Paulo no ato pelas reformas populares, contra a direita e por mais direitos.  Organizado pelo MTST – que movimentou milhares de companheiras e companheiros de suas ocupações – em parceria com Juntos, CUT e alguns movimentos sociais, o ato foi um fato político. A caminhada tomou conta da simbólica Avenida Paulista, palco principal das Jornadas de Junho, percorreu o bairro nobre dos Jardins, como forma de denunciar o preconceito estreito da elite paulistana, concluindo com uma grande assembléia a céu aberto na praça Roosevelt, centro da cidade.

Luciana Genro foi muito bem recebida entre os manifestantes, sendo aplaudida ao defender a luta contra o ajuste de Dilma. Guilherme Boulos encerrou o ato afirmando que venha de onde venha os ataques contra o povo, o MTST vai seguir ocupando as ruas.10351317_819417144783028_7286866272936107421_n

Nossa coluna estava composta, além da bateria indignada e da militância do JUNTOS, pelos companheiros do Movimento Nós da Sul e pela Rede Emancipa. Nossas bandeiras estavam misturadas às faixas “Contra a direita, por mais direitos” e várias outras que apresentavam demandas como a prisão dos torturadores e a revisão da lei da anistia.

Foi um pronunciamento contundente contra a direita mais reacionária. Um passo importante para mostrar que defendemos o legado das mobilizações de junho de 2013. Os “coxinhas” não podem destilar seu preconceito e sua xenofobia livremente, para isso é preciso que a juventude e os setores populares ocupem as ruas com sua luta por mais direitos.

Não basta, contudo, atacar os cavernosos da direita tradicional. Precisamos entender que o governo Dilma prepara medidas amargas contra o povo e a juventude. Também por isso devemos seguir ocupando as ruas.

É preciso organizar um amplo movimento por direitos

A vitória do ato desta última quinta deve servir de exemplo. Nessa semana também tivemos outra vitória importante do MTST com a conquista de moradias em São Gonçalo, a partir da ocupação Zumbi dos Palmares. Assim é que se faz. Assim é que se vence.

Precisamos continuar a luta por mais direitos. Organizar a unidade dos movimentos sociais para uma pauta independente dos governos e dos patrões. Discutir a necessidade de uma reforma política radical, através do plebiscito para uma constituinte; lutar em defesa da água como direito e não como mercadoria; combater o genocídio da juventude negra e da periferia; investigar os responsáveis pela chacina de Belém. Contra o ódio da direita, estamos por mais direitos.
Nos próximos dias voltaremos às ruas: com um ato contra a direita por mais direitos em Porto Alegre, na marcha do dia da Consciência Negra do 20-N e com a assembléia popular pela água  (6/12) organizada pelos moradores de Itu.
Também vamos seguir defendendo a bandeira dos #43 estudantes desaparecidos no México, campanha internacional prioritária para o JUNTOS.

As ruas hoje foram pintadas com as cores da esquerda, as cores da diversidade, da liberdade e por mais direitos. Lamentamos que nem todos os setores tenham se incorporado nessa iniciativa. Vários agrupamentos juvenis e estudantis como a ANEL não se fizeram presentes, atuando contra a mobilização. Os mesmos que defenderam unidade de ação com Paulinho da Força Sindical se recusam a reconhecer o papel do MTST como principal movimento social do país hoje.  Acreditamos que vão rever seu posicionamento e participarão das próximas iniciativas comuns da esquerda combativa.

O MTST levantou uma bandeira. Nossa tarefa é massificar e fazer a disputa dentro do movimento de massas. Vamos por mais!


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