Venda das estatais, o estado mínimo de Sartori!
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Venda das estatais, o estado mínimo de Sartori!

A água é um bem de todos, sua captação, tratamento e distribuição devem se manter com o poder público, e não atender aos interesses do capital

Lucas Gibbon 21 set 2015, 11:42

Por Lucas Gibbon, estudante do Colégio Pedro Osório e do Juntos Pelotas!

O programa neoliberal do governo Sartori está mais claro do que nunca. O governador do Rio Grande do Sul está construindo uma gestão voltada para o estado mínimo, e isto se afirma quando recentemente ele e os deputados da base aliada, além da extinção das fundações estaduais, vêm demonstrando interesse na venda de três das maiores empresas estatais.

O governador segue seu discurso de que o estado não tem dinheiro para pagar os servidores e entre as soluções apontadas estão as privatizações do Banrisul (banco estadual), da CEEE (responsável pela distribuição de energia elétrica) e da CORSAN (responsável pelo saneamento e distribuição de água). Três empresas estratégicas para o desenvolvimento do estado. A aliança governista pretende realizar estas ações baseando seus argumentos em inverdades , onhecidas pelos servidores públicos destas empresas e também se aliando à mídia para jogar a população contra o patrimônio público, e tudo deve começar pela CORSAN.

As mentiras do governo começam em afirmar que a CORSAN dá prejuízo ao estado, isto é uma inverdade. A CORSAN se auto sustenta, e por ser uma empresa pública não tem interesse em fazer uma gestão voltada para o lucro, mas sim em um cunho social, pois, faz investimentos de saneamento em lugares que muitas vezes a população local não conseguiria cobrir com sua contribuição. As reservas de água doce são escassas no mundo inteiro, não podemos permitir que elas caiam nas mãos do setor privado, mas sim que estas se mantenham em domínio público. A água é um bem de todos, sua captação, tratamento e distribuição devem se manter com o poder público, e não atender aos interesses do capital.

Os trabalhadores e os filhos da classe trabalhadora não devem pagar pela crise, seja através de ajustes fiscais ou da venda de seu patrimônio. É preciso a união entre a juventude combativa e os servidores, para garantir que não coloquem a mão nos nossos direitos e em nossos bens públicos. É preciso lutar contra mais este ataque que o desgoverno de Sartori pretende aplicar contra a população, temos de estar juntos em defesa do serviço público!


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