Ação do PSOL proíbe distribuição do “kit covid” em Porto Alegre
Melo e Bolsonaro derrotados com o Kit covid

Ação do PSOL proíbe distribuição do “kit covid” em Porto Alegre

Atendendo pedido do PSOL, a justiça proibiu o prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo (MDB) de distribuir o “kit covid” com cloroquina e outros medicamentos que não fazem efeito contra a covid-19

Patrick Veiga 11 fev 2021, 20:23

O novo prefeito da cidade de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), amargou a sua primeira derrota na justiça por sua política negacionista no trato da pandemia. 

Melo vem desenvolvendo uma política muito semelhante à de Bolsonaro. Depois de declarar que a pandemia já está no finalzinho, decretou um conjunto de medidas que flexibilizaram as medidas de controle da aglomeração em bares, restaurantes, mercados e cultos religiosos. 

Logo em seguida, Sebastião Melo declarou que seu governo utilizaria o tratamento precoce para a covid-19 com medicamentos sem eficácia comprovada cientificamente. O prefeito e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) solicitaram ao governo federal 25 mil doses de hidroxicloroquina. Além disso, o pacote covid-19 ainda contaria com outros três compostos: azitromicina, ivermectina e vitamina A + D.

O vereador Roberto Robaina, junto com a Deputada Estadual Luciana Genro, Deputada Federal Fernanda Melchionna e a bancada do PSOL na Câmara de Vereadores de Porto Alegre entrou com uma ação na Justiça para proibir a distribuição dos medicamentos para tratamento precoce da covid-19 e cobrou um plano real de vacinação. 

O resultado da ação representou uma derrota do bolsonarismo de Sebastião Melo na saúde e uma vitória para a ciência. A justiça proibiu a distribuição das medicações até que se tenha comprovação científica de sua eficácia no trato da pandemia.

Seguiremos na luta em defesa da ciência e da saúde pública; contra o bolsonarismo de Sebastião Melo e por um plano de vacinação.


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