28 de abril: no dia da educação, estudantes tomam as ruas pela educação e pela vacina
Lambes em defesa da educação e da vacina

28 de abril: no dia da educação, estudantes tomam as ruas pela educação e pela vacina

No dia da educação, o Juntos nas Escolas promoveu intervenções exigindo a vacina e a volta às aulas apenas quando houver segurança

Juntos nas Escolas 29 abr 2021, 12:50

O dia 28 de abril foi um dia de luta no Brasil todo. Nessa data, comemorada como o Dia da Educação, o Juntos nas Escolas esteve na rua para exigir que a volta às aulas só aconteça quando houver vacina para todos. Em um contexto em que o governo Bolsonaro atrapalha cada vez mais a imunização, tendo recusado 11 vezes a oferta de compra de vacinas, e os governos estaduais forçam uma reabertura irresponsável (amparados pelo avanço da PL 5955, que quer legitimar a reabertura das escolas na pandemia), os estudantes secundaristas precisam estar na linha de frente da exigência para um ensino remoto acessível, para a vacinação prioritária dos profissionais da educação em todos os estados e para a garantia de uma renda básica que não deixe os estudantes morrendo de fome. Nossa luta em defesa da educação exige a vacina!

No Rio de Janeiro, estivemos na frente do ISERJ junto ao movimento Faetec pela Educação, lutando por um EAD acessível e por melhores condições de estrutura das escolas e do ensino remoto.

Em Santarém, no Pará, colocamos lambes nas ruas, debatendo com a sociedade a necessidade da vacina como exigência pelo direito à educação durante a pandemia.

Em Belém, no Pará, fizemos colagem de lambes pelas ruas com frases como “em defesa da educação, exigimos a vacina” e “contra o ensino presencial, em defesa da vida! vacina para todos, já!”

Em Natal, no Rio Grande do Norte, fomos para os semáforos no horário de pico estender nossas faixas e dizer para todos que passavam em alto e bom som: a escola está fechada porque o governo não comprou vacina!

Já no Ceará, penduramos uma faixa no viaduto protestando contra a retomada das aulas presenciais, que por lá já estão ocorrendo.

Em Taubaté, em São Paulo, fomos dialogar diretamente com a população nas praças, trazendo panfletos e abaixo assinados contra a volta às aulas presenciais nesse momento, exigindo a vacina e uma renda básica para sustentar as famílias durante esse momento.

No Rio Grande do Sul, cobrimos o estado todo com lambes dizendo: “em defesa da educação, exigimos a vacina!” Tivemos intervenções em Santa Maria, Pelotas e Porto Alegre.

E por fim, no Distrito Federal nós tomamos as redes com uma campanha de plaquinhas para marcar o nosso dia também nas redes sociais.

Nossa luta vai seguir, e os estudantes secundaristas vão seguir sendo linha de frente para que a luta da educação e da vacina caminhem lado a lado. Que o espírito das ocupações das escolas e do tsunami da educação continue e derrote Bolsonaro!


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