Estudantes da saúde da UFPA em luta pela vacina
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Estudantes da saúde da UFPA em luta pela vacina

Na última sexta-feira (21/05), o Juntos! Belém, o núcleo Estudantes Pela Saúde em parceria com os Centros Acadêmicos da Saúde da UFPA organizaram um ato dos estudantes da saúde da UFPA, pela reivindicação da vacinação para os estagiários, visto que todos os profissionais e professores da saúde já foram vacinados e os discentes que entrarão […]

Juntos Belém 24 maio 2021, 17:58

Na última sexta-feira (21/05), o Juntos! Belém, o núcleo Estudantes Pela Saúde em parceria com os Centros Acadêmicos da Saúde da UFPA organizaram um ato dos estudantes da saúde da UFPA, pela reivindicação da vacinação para os estagiários, visto que todos os profissionais e professores da saúde já foram vacinados e os discentes que entrarão em campo não. O sentimento de indignação foi impulsionado a partir da demora da vacinação para este público, apesar de estarem garantidos nos planos de vacinação federal e estadual; além da irresponsabilidade ocorrida no último domingo (16/05), em que chegaram informações aos representantes discentes da Fisioterapia e Terapia Ocupacional de uma possível sobra de vacinas, porém sem meios de comunicação oficiais.

O ato foi bastante representativo com mais de 35 pessoas e a presença dos centros acadêmicos de terapia ocupacional, fisioterapia, enfermagem, medicina, nutrição e odontologia. A pauta da vacinação dos estudantes estagiários da saúde pode ganhar maior adesão da comunidade acadêmica, pois os profissionais já tomaram as doses, mas os estudantes que permanecem indo aos hospitais estão sentindo o impacto sem perspectiva de vacinação. O eixo central das reivindicações é o tempo para entrar em período de estágios: acontecerá em menos de 01 mês. Para isso, foi feita a cobrança de uma nota pelas mídias oficiais da UFPA, exigindo posicionamento sobre a situação, bem como apresentar o ocorrido nos Conselhos Universitários. Também apresentamos um manifesto dos estagiários da saúde sobre as reivindicações destes estudantes, ressaltando a importância da vacina, o contexto das universidades brasileiras diante da pandemia e o protagonismo da saúde neste momento, por conseguinte, o Sistema Único de Saúde (SUS).

Apesar de localmente a vacinação para estes estudantes estarem atrasadas, conectamos nossa luta com o mandato da Dep. Federal Vivi Reis a partir da produção de vídeos de apoio. Também foi apresentado um ofício pela deputada em 12 de Abril em nível federal, o que mostra um despreparo no próprio plano de vacinação. Somado a este elemento, os CAs da saúde apresentaram ofícios, documentos formais aos órgãos institucionais (SESMA, ICS, etc.), mas não obtiveram respostas.

Por isso, queremos ganhar as reitorias das universidades, a prefeitura de Belém, os órgãos de saúde para firmar o posicionamento de que os mais de 440mil mortos por covid no Brasil são fruto de um genocídio orquestrado por quem está no poder – uma família miliciana que mata os brasileiros quando escolhe ter uma política negacionista para um vírus que já existe vacina – e precisa ser parado! Atrelado a isso, Bolsonaro ataca as universidades públicas que servem diretamente à sociedade com as pesquisas, projetos de extensão universitária, clínicas odontológicas e hospitais universitários. Na UFPA, temos os Hospitais Universitários Bettina Ferro e João de Barros Barreto, além da clínica de odontologia, em que estas atendem as pessoas dependentes do SUS não apenas da região de Belém, mas também de outros municípios do estado do Pará que buscam tratamento por serem instituições de referência.

A luta em defesa da saúde também é uma luta da educação e por isso se encontrarão no próximo dia 29 de maio ocupando as ruas do Brasil porque não há vida em um governo que extermina por meio do vírus, da bala e da fome.


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