Paro para refletir quando vejo insinuações do Governo Federal de que a educação pública está melhorando. Será? O documentário “Pro dia nascer feliz’’ foi gravado entre 2004 e 2005, e hoje ainda temos os mesmo problemas: falta de professores nas aulas, desinteresse de funcionários e alunos e falta de material escolar.
Comparando uma escola pública com uma de elite é fácil ver as diferenças, o próprio ambiente nos mostra isso: enquanto os ‘’burguesinhos’’ da vida se preocupam com aula de natação, com o inglês e os deveres de casa, a classe baixa preocupa-se em saber o que há de merenda na escola. Os poucos que querem mudar de vida ficam aflitos sem professores, sem o recurso que os ajudariam a tomar outros rumos em sua jornada.
Apesar de todas os embaraços, o que esperar do futuro? Do Governo Federal lamento acreditar que não espero grande coisa. São lindas as “propagandas fantasmas’’ que a televisão nos mostra, o progresso do emergente Brasil. Mas na prática, enquanto o país não muda, a regra é cada um por si.
Se quisermos realmente uma modificação benéfica para todos os cidadãos devemos nos juntar e cobrar o que é nosso por direito: no mínimo, uma educação de qualidade. Quantas vezes ouvimos a frase “a educação começa em casa”? A hora é agora, vamos modificar, nos modificar. Não adianta só reclamar do governo e do Estado, se no dia da eleição colocamos as mesmas pessoas para nos representar. Então, o que esperar do futuro? Nada, se não mudarmos nossa atitude, se não transformarmos nossa democracia! É revoltante assistir a um filme gravado há mais de cinco anos e ver que nada mudou, a não ser aquilo que se passa nas propagandas fantasmas da televisão.