Com a força dos secundaristas e contra a tarifa, construiremos um novo Junho!
Como em 2013 e 2015, Alckmin e Haddad estão juntos para aumentar a tarifa e prejudicar o povo. Mas agora, com a força dos secundaristas e dos trabalhadores, podemos ir para as ruas e vencer, como em 2013!
Por Helen Cristine e Leonardo Mentone, estudantes secundaristas de SP e membros do Juntos nas Escolas
No começo de 2015, os estudantes paulistanos tiveram a surpresa da aprovação do “passe livre estudantil”, que de livre só teria o nome. Junto com a aprovação do passe livre, veio o aumento das passagens de ônibus, trem e metrô para R$ 3,50.
Com o aumento da passagem e com o passe livre com inúmeras restrições, estudantes e trabalhadores foram às ruas contra o aumento e por mais direitos.
Vieram vários atos e muita violência por parte da PM. Sem o recuo do Estado para baixar a tarifa, os atos foram perdendo a força, mas a indignação da população só aumentou. Com o transporte caótico, e com o passe livre restrito apenas a algumas passagens, a população foi se indignando mais e mais.
O passe livre estudantil, em São Paulo, é liberado apenas para se ir e voltar da escola. Sem dúvida uma conquista importante, mas muito insuficiente. A juventude tem o direito e está o cobrando: queremos ir ao teatro, cinema, shows, queremos conhecer nossa cidade!
De presente de ano novo, ganhamos de nosso governador Geraldo Alckmin ( PSDB) e de nosso prefeito Fernando Haddad ( PT), o aumento para R$3,80 que entrará em vigor a partir do dia 09/01.
Em janeiro os estudantes não terão passe livre (nas férias, o prefeito e o governador acham que não precisamos sair de casa!), e ainda teremos o aumento de 0,30 centavos em nossa passagem, que deveria ser gratuita!
Vamos construir um novo junho de 2013! Dia 08/01 vamos às ruas, trabalhadores e juventude! Vamos mostrar que os secundaristas que construíram a primavera estudantil em São Paulo também estarão na rua contra o aumento!
Nossa luta não será somente por 0,30 centavos, como Junho também não foi apenas por 0,20. Nossa luta será por direitos!
Não terá arrego! R$ 3,80, nem tenta!