25 de fevereiro: a luta contra os cortes e pela vacina tomou o Brasil
De norte a sul do país, nossa luta vai seguir nos próximos dias, nas ruas e nas redes, para garantir que não cortem o nosso futuro, e para o direito à vacinação urgente. Educação e saúde são nossos direitos, tirar Bolsonaro do poder é o nosso dever!
Nesse dia 25 de fevereiro, o movimento estudantil nacional deu um primeiro passo para retomar a mobilização pelo país contra o projeto genocida de Bolsonaro. Em um momento em que se anunciam cortes históricos na educação, e que a política negacionista do governo resultou em recordes de mortes neste mês, nós do Juntos! fizemos parte desse movimento para colocar os estudantes como agentes ativos da disputa política. Após um forte Seminário Nacional de Movimento Estudantil, estendemos faixas e montamos microfones abertos em muitos locais, denunciando o caráter desses cortes propostos por Bolsonaro e nos sintonizado à luta do tsunami da educação.
No Nordeste do país, a luta começou cedo. Estivemos nas ruas de Sobral, no Ceará, dialogando com a população, em defesa da educação e do SUS.
Também em Natal, no Rio Grande do Norte, estivemos denunciando a PEC do governo federal que busca limitar os investimentos nas áreas sociais mais básicas, com a justificativa de que a renda seria usada para um novo auxílio emergencial. Defendemos a garantia do auxílio sem cortar do nosso futuro!
Em São Luís do Maranhão também fomos às ruas para defender o investimento na saúde e educação, e a combinação da luta pela vacina com a luta contra os cortes.
Também estivemos em Belém do Pará, construindo uma ação de panfletagem na Praça do Operário pra dialogar sobre como os cortes na Universidade Federal do Pará influenciarão nos hospitais universitários. Estendemos também uma faixa na Avenida Almirante Barroso.
Em Santarém, estivemos em frente à Universidade Federal do Oeste do Pará, com a nossa faixa que dizia NÃO aos cortes na educação e na Assistência Estudantil.
Em Brasília, nós estivemos presente no ato contra a desvinculação dos gastos sociais, em protesto à PEC de corte aos direitos sociais. Essa proposta precisa ser derrubada para garantir o direito à educação e ao auxílio emergencial!
Em Minas Gerais, tomamos as ruas de Belo Horizonte para expressar nossa indignação com o governo genocida. Se Bolsonaro é o vírus, nossa luta é a vacina!
Na cidade do Rio de Janeiro, também abrimos o microfone, batucamos, panfletamos e debatemos com as pessoas sobre a importância das universidades na luta contra o COVID-19. Nosso ponto foi na Central do Brasil.
Na UFF, a universidade mais interiorizada do Rio de Janeiro, o movimento estudantil foi para os terminais de Niterói denunciar para a população que com esse corte, a Universidade pode perder 29 milhões!
Em Porto Alegre, a ação do DCE da Universidade Federal do Rio Grande do Sul marcou a cidade na defesa da educação e da saúde pública.
Em São Paulo, tivemos presença nas mobilizações na capital e no interior. Na cidade de São Paulo, fomos para a Praça Ramos, no centro, para conversar com a população sobre a necessidade de defender a educação, de lutar por vacina para todos e pelo Fora Bolsonaro!
Em São Carlos, cidade conhecida como a capital da tecnologia, o Juntos marcou presença nesse dia com faixas em um viaduto de grande circulação por volta do meio-dia.
Em Ribeirão Preto, também nos munimos de plaquinhas e material para dialogar com a população sobre a importância do SUS e da vacina.
E em Caçapava, no Vale do Paraíba, prestamos homenagem à Maria Teresa, professora que faleceu em decorrência da COVID-19. Em sua memória, protestamos contra o retorno presencial das aulas sem a garantia da vacina.
De norte a sul do país, nossa luta vai seguir nos próximos dias, nas ruas e nas redes, para garantir que não cortem o nosso futuro, e para o direito à vacinação urgente. Educação e saúde são nossos direitos, tirar Bolsonaro do poder é o nosso dever!