Nesta segunda-feira (16), a comunidade da Unicamp amanheceu com a triste notícia do violento crime que levou à morte a estudante do IB, licencianda em Biologia, Mayara Roquetto Valentim, de 23 anos.
Lamentamos profundamente a perda da nossa colega, e desejamos força e justiça para todos os amigos, familiares e companheiros de curso, que estão sofrendo o luto por Mayara. Nos solidarizamos, e nos colocamos a disposição de todes.
Na tarde desta quarta-feira (18), foi noticiado pelas grandes mídias a prisão do principal suspeito do crime, e aguardamos que a investigação e julgamento persista, até que o responsável seja punido.
Compartilhamos da dor por uma estudante da nossa comunidade ter entrado para a lamentável estatística de feminicídio, que temos visto apenas crescer nos último anos, em especial durante o período do governo de retrocessos, misógino e genocida de Jair Bolsonaro na presidência. Enquanto Diretório Central dos Estudantes, nos posicionamos neste momento de pesar firmemente em defesa da vida das mulheres e contra o patriarcado que empodera práticas violentas de homens misóginos como que o interrompeu a vida de Mayara, e na mesma semana havia atentado contra uma vizinha de pensão, segundo as informações que vêm circulando.
Não nos calaremos mediante às injustiças e à violência que nos tira a chance de ser mulheres verdadeiramente livres. Nossas vozes – as da juventude, das mulheres, da negritude, dos povos indígenas e da população LGBTQIA+ em luta na universidade – serão sempre ouvidas em um só grito: Machistas não passarão. Justiça por Mayara!