Cerca de 5 mil pessoas reuniram-se no último sábado, dia 28, na cidade de São Paulo para realizar a Marcha da Liberdade. Após concentração no Masp, a manifestação percorreu a avenida Paulista, prosseguiu pela rua da Consolação e terminou na Praça da República, no centro paulistano. A Marcha da Liberdade surgiu após a repressão policial […]
Cerca de 5 mil pessoas reuniram-se no último sábado, dia 28, na cidade de São Paulo para realizar a Marcha da Liberdade. Após concentração no Masp, a manifestação percorreu a avenida Paulista, prosseguiu pela rua da Consolação e terminou na Praça da República, no centro paulistano.
A Marcha da Liberdade surgiu após a repressão policial que ocorreu uma semana antes, na Marcha da Maconha, onde manifestantes foram agredidos por policiais militares e membros da Tropa de Choque. Assim como a primeira marcha, a da Liberdade também não tinha permissão judicial para ocorrer.
A idéia inicial de defender a liberdade de expressão e protestar contra a repressão policial ganhou corpo, tornando a manifestação um espaço para os mais diversos movimentos sociais expressarem suas indignações. Estiveram presentes reivindicações pelo direito das mulheres, combate à homofobia, redução do alto valor das passagens do transporte público, mudança do Novo Código Florestal brasileiro, entre outros.
Quando a Marcha estava em frente ao cemitério da Consolação, todos fizeram um minuto de silêncio em nome de Maria do Espírito Santo da Silva e José Cláudio Ribeiro da Silva, líderes do projeto agroextrativista de Nova Ipixuna (PA), que foram executados na última terça-feira, dia 24.