Antes de falarmos dos impactos sócio-ambientais, é preciso saber o que está por trás da construção da hidrelétrica de Belo Monte. É claro que nosso país precisa de energia. Ainda hoje algumas cidades não têm energia elétrica e os “apagões” são comuns nas grandes metrópoles. Por isso seria inevitável construí-la. Correto? NÃO!
Existem várias alternativas para aumentar o fornecimento de energia elétrica: se fossem repotenciadas as hidrelétricas existentes, evitando perdas na transmissão e nas redes de distribuição de energia e se os equipamentos fossem modernizados, não seria necessário construir novas hidrelétricas.
Bem, se temos como produzir mais energia sem causar danos sócio-ambientais, porque o Governo insiste em construir Belo Monte? Saibam que as empreiteiras, entre elas a Camargo Correa, foram as responsáveis por contratar a empresa que elaborou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/ RIMA) sobre a obra. E que, não coincidentemente, foram essas mesmas empreiteiras as responsáveis por financiar grande parte da campanha de Dilma à presidência em 2010.
Pelo jeito, inundar 1522 km², tirar de sua terra cerca de 21 mil pessoas, destruir a fauna e a flora da região bem como a cultura de povos indígenas e ribeirinhos para gerar lucro para as grandes empresas, é mais importante do que a vida.
Juntos podemos resistir e mudar essa situação. #PareBeloMonte