Na manhã desta sexta feira 18 de maio de 2012 os professores da Universidade de Brasília-UnB em uma assembléia geral lotada, decidiram ratificar a decisão do ANDES-SN e aprovou a entrada na greve, se somando as 33 IFES que até agora já aprovaram a paralisação.
* Enilton Rodrigues
Na manhã desta sexta feira 18 de maio de 2012 os professores da Universidade de Brasília-UnB em uma assembléia geral lotada, decidiram ratificar a decisão do ANDES-SN e aprovou a entrada na greve, se somando as 33 IFES que até agora já aprovaram a paralisação.
Em fala bastante contundente o professor Rafael Vilas Boas do campus de Planaltina defendeu a necessidade da greve e o enfrentamento dos docentes com o governo para garantir o mínimo de condições de trabalho, que deliberadamente vem sendo atacado por sucessivos governos, e que o governo Dilma (PT/PMDB) insiste em dar continuidade. “Quando passei no concurso para professor, ninguém me disse que eu teria que conseguir recursos para realizar as minhas pesquisas. Muito menos que teria que competir com os meus colegas pelos parcos recursos”, “Vou ficar aqui durante 30 ou 40 anos. Quero que nós professores sejamos capazes de decidir o futuro do país dentro de um projeto de nação”, afirmou o docente indignado. “A greve é legítima e ainda é o principal instrumento da classe trabalhadora”, complementou a professora Marcela Soares, do campus Darcy Ribeiro.
Dentre as legitimas pautas reivindicadas pelo ANDES-SN destaca-se: A carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, com variação de 5% entre níveis a partir do piso correspondente ao salário mínimo do DIEESE/20h, e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.
* Enilton Rodrigues é Estudante de Engenharia Florestal-UnB e Militante do Juntos!