*Por Juntos MG
O Brasil da juventude nas ruas também é o Brasil das greves e lutas da classe trabalhadora. O pós junho se mostrou mais forte e intensificado a luta por fora das velhas estruturas e organizações que não atendem mais a necessidades dos trabalhadores.
Os trabalhadores da IMBEL – Indústria Estatal de Material Bélico do Brasil – são responsáveis pela fabricação de fuzis, pistolas, carregamentos e todo armamento, comercializados para as Polícias brasileiras, além de todas as forças armadas, e são subordinados ao Ministério da Defesa, que teve esse ano um corte orçamentário de 3,5 bilhões de reais, assim influenciando diretamente no salário dos trabalhadores.
60% dos trabalhadores da IMBEL estão localizados em Minas Gerais, também reconhecido local de extração do minério brasileiro. Estes começaram uma greve contra a patronal e o governo brasileiro por um reajuste de 15% nos salários, além de abono e revisão do Plano de Cargos e Salários (PCS). Com a palavra de ordem #NãoVaiTerFuzil, já realizaram fechamento na BR 459 e passeatas pela cidade de Itajubá.
A greve que começou em Itajubá (MG), assim como os Garis, se espalha pelas outras unidades Juiz de Fora(MG), Rio de Janeiro (RJ), Magé(RJ) e Piquete(SP).
Nós do Juntos MG, cercamos de solidariedade aos companheiros que lutam e exigimos que o governo federal e a direção da empresa negociem com os operários, garantido-lhes suas exigências.