Estudantes gregos ocupam mais de 500 escolas em rechaço a cortes no setor
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Estudantes gregos ocupam mais de 500 escolas em rechaço a cortes no setor

O protesto começou nesta segunda, durante uma jornada na qual milhares de alunos se manifestaram por toda Grécia contra o decreto ministerial que reduzirá o número de professores, assim como o orçamento para material escolar, e modificará o programa educativo seguido até agora.

6 nov 2014, 20:05

O Ministro da Educação da Grécia, Andreas Loverdos, advertiu nesta quarta aos estudantes secundaristas e a seus progenitores de que fará cumprir a lei para desalojar as mais de 500 escolas que permanecem ocupadas por todo o país em rechaço aos cortes no setor.
O protesto começou nesta segunda, durante uma jornada na qual milhares de alunos se manifestaram por toda Grécia contra o decreto ministerial que reduzirá o número de professores, assim como o orçamento para material escolar, e modificará o programa educativo seguido até agora.
Em uma entrevista radiofônica, Loverdos assegurou que seu Ministério tomará as medidas necessárias para evitar a perda de horas de aula, e anunciou o pedido de um decreto presidencial para que a justiça atue contra os milhares de jovens que ocupam os centros escolares.
Por sua vez, professores e estudantes convocaram também para manhã outra jornada de mobilizações, e prometem intensificar seus protestos como resposta à onda repressiva que se sentiu na véspera, quando se produziram numerosas detenções e maus-tratos a menores por parte da polícia.
Segundo as associações de pais, policiais uniformizados detiveram e golpearam menores em localidades como Lamia e Jolargós, exigindo a investigação dos fatos e o castigo para os responsáveis “para evitar que se repitam no futuro tais condutas, que violam os direitos protegidos pela Constituição”
Enquanto isso, mais de 500 escolas, fundamentalmente no oeste do país na ilha de Creta, permanecem mais um dia ocupadas por milhares de alunos que estenderam seus protestos graças às redes sociais e o apoio de pais e professores.

Fonte: Rebelión.org

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