Camila Souza
Em seu pronunciamento oficial na TV, a Presidenta da República pediu ao povo paciência e compreensão e justificou ter que usar “armas mais duras” para o Brasil voltar a crescer.
No pacote para “o Brasil voltar a crescer” está incluso o plano de ajustes, os cortes de direitos e o gigantesco corte de verbas na “Pátria Educadora” que tem colocado as universidades do país a atrasarem o início das suas aulas seja por atraso nos pagamentos dos funcionários terceirizados ou nas contas de energia, ou mesmo nas universidades privadas onde os alunos têm se endividado cada vez mais com o corte do FIES. Sem falar nos atrasos e cortes de bolsas de pesquisa e assistência.
É esse o plano para o Brasil voltar a crescer? Se sim, temos muita luta para organizar esse ano.
Dilma deixou claro que no ano da crise governará para aumentar os lucros do 1%, dos ricaços, dos bancos e dos corruptos. E para o povo vem aí o grande tarifaço, demissões e perda de direitos. Sem contar com a corrupção escandalosa da Lava Jato, expressa na fala do vice governador da Bahia do PP: ” os políticos estão cagando e andando para o povo “.
Para derrotar esse plano de ajustes e a corrupção vamos arrancar os homofóbicos e corruptos do poder. Façamos como os professores do Paraná, vamos parar o Brasil no dia 12 em Porto Alegre e dia 26 em todos os estados. Um novo junho é possível e necessário e será um Junho da Educação.