Gritamos com Felipe Neto: #BolsonaroGenocida
Abaixo à censura!
Através de queixa-crime feita por Carlos Bolsonaro, Felipe Neto foi intimado a responder por “crime contra a segurança nacional” depois de ter chamado Jair Bolsonaro de genocida nas redes sociais.
Bolsonaro, seus filhos e aliados atacam sistematicamente a liberdade de expressão perseguindo jornalistas, artistas, cientistas e ativistas que se posicionam politicamente diferente do governo.
No início de março, os professores da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pedro Hallal e Eraldo Pinheiro, tiveram que assinar um Termo de Ajustamento de Conduta por terem criticado a gestão genocida de Bolsonaro na pandemia.
Nessa agenda autoritária inclui-se o ofício enviado pelo Ministério da Educação às universidades proibindo a “promoção de eventos, protestos, manifestações etc. de natureza político-partidária, contrários ou favoráveis ao governo”.
Denunciado por Carlos Bolsonaro na mesma delegacia, em dezembro de 2020, o artista plástico de Niterói (RJ) Diadorim foi intimado por fazer uma performance drag que ironizava o presidente.
No final de 2020, os apresentadores do Jornal Nacional, William Bonner e Renata Vasconcellos foram intimados pelo mesmo delegado denunciados por “desobediência” ao noticiar reportagem sobre esquemas de corrupção envolvendo a família Bolsonaro e Fabrício Queiroz.
Recentemente, em Uberlândia, um jovem de 24 anos foi preso sob a alegação de “incitar a prática de crime contra a segurança nacional” depois de ter feito um tweet com uma piada contra o presidente.
Diante de um governo genocida regido pela extrema-direita negacionista que já vitimou mais de 2 milhões e 600 mil brasileiros, o silêncio é intolerável. A atitude criminosa é do presidente do Brasil e não dos brasileiros que não se calam e não se intimidam para denunciar a política genocida de Bolsonaro.
Manifestamos nossa solidariedade à Felipe Neto e reforçamos nossa luta em defesa das liberdades democráticas e nossa firmeza no combate à censura!