ABSORVENTES FICAM, BOLSONARO SAI: O veto a favor da pobreza menstrual despertou a fúria feminista.
Na última semana, Bolsonaro demonstrou mais uma vez seu ódio às mulheres e sua disposição de retirar qualquer avanço nos nossos direitos.
Na última semana, Bolsonaro demonstrou mais uma vez seu ódio às mulheres e sua disposição de retirar qualquer avanço nos nossos direitos. O presidente vetou o projeto de distribuição gratuita de absorventes em um dos momentos mais graves da crise econômica e social do país. Alimentos caríssimos, desemprego para a maioria e morte de COVID são o “saldo” de mais de 1000 dias de governo Bolsonaro.
Nessa crise em que as mulheres pobres se desdobram para enfrentar todos os custos, a luta pela derrubada desse veto se tornou uma urgência. Em menos de 24h o Coletivo JuntAs coletou mais de 25 mil assinaturas do abaixo assinado – assine clicando aqui.
Além disso, ações solidárias de distribuição gratuita de absorventes se tornaram o sinônimo de rebeldia contra o governo. Afinal, o escândalo das empresas Offshores evidencia que a crise existe pra maioria enquanto a minoria lucra absurdamente. Bolsonaro e Guedes não respondem sobre seus investimentos em paraísos fiscais, enquanto um item básico de higiene é altamente cobiçado, pouco acessível ou até tratado como “item de luxo”.
Por isso, no Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre haverão atos feministas por “Absorventes ficam e Bolsonaro sai” na terça (12/10) e quarta-feira (13/10). O coletivo feminista JuntAs segue organizando doações de absorventes e recolhimento financeiro para essas doações (http://vaka.me/2431667). Acompanhado disso, também estamos “organizando a fúria feminista” para os atos Fora Bolsonaro do dia 15 de novembro. O impeachment de Bolsonaro é urgente.
Absorventes ficam. Bolsonaro sai!