Juntos USCS contra a privatização do Metrô, CPTM e Sabesp
Nós do Juntos USCS nos somaremos na luta contra as privatizações do Metro, da CPTM e da SABESP porque único jeito de preservar nossos direitos ao transporte acessível é com muita mobilização em unidade estudantes junto aos metroviários, ferroviários e servidores da SABESP.
Estudante da USCS, esse texto é para você, queremos conversar sobre um tema muito importante que vai impactar a vida de centenas de estudantes das nossa Universidade: as privatizações! Como já é de amplo conhecimento o governador bolsonarista do estado de São Paulo, Tarcisio de Freitas, pretende privatizar o Metrô, a Sabesp e a CPTM. Essas três empresas públicas são muito importantes para nós e, caso sejam privatizadas, terão uma grave piora em seus serviços para os usuários e um grande aumento em seus custos, assim como podemos comprovar em outros casos de privatizações já feitas no estado e no país.
Os casos mais simbólicos de piora nos serviços são os das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda (CPTM) que em 2022 foram concedidas à empresa Via Mobilidade. Nesse pouco tempo de gestão, o serviço tornou-se pior e perigoso, como vemos nas notícias os casos de descarrilamentos, colisão de trens, superlotação, lentidão. Só nesse ano foram 50 falhas na Linha Esmeralda, 23 falhas na linha Diamante e todas as outras 5 linhas estatais tiveram juntas 35 falhas, ou seja, uma média de 7 falhas por linha!
Também é importante analisarmos os exemplos da linha 4-amarela e a linha 5-lilás (Metrô) que são atualmente administrados pela CCR (mesma empresa das linhas 8 e 9 da CPTM), que além de demonstrar problemas, também causam um como um grande prejuízo financeiro ao estado por captar o equivalente a aproximadamente R$6,00 reais por passageiro deixando as linhas estatais apenas com R$2,00 (levando em consideração que a passagem custa R$4,40). Ou seja, apesar de privatizadas o Governo do estado segue injetando dinheiro público para os empresários bilionários. Como foi divulgado na última semana, A CCR vai receber cerca de R$ 300 milhões para manter o “equilíbrio econômico do contrato”. Ou seja, mais dinheiro para as empresas privadas e menos para as empresas públicas que oferecem um serviço melhor! Outros exemplos nacionais são os casos de MG e do RJ onde a população passou a pagar muito mais pelas tarifas (no RJ a tarifa chegou a custar R$7,40).
O tema das privatizações das empresas do estado é extrema importância para nós universitários da USCS, isso porque, com o aumento do preço dos transportes e a piora nos serviços muitos estudantes serão impactados. Uma das principais formas de chegar nos campi da nossa Universidade é pela CPTM e defender as empresas públicas é defender o direito de permanecermos na Universidade, muitos não poderão suportar os altos custos para manter-se em seus cursos levando a um alto índice de evasão. Além disso, esse ataque é parte de um projeto neoliberal que é tocado pelo governo Tarcísio o que fez, inclusive, que milhares de estudantes da USP entrassem em greve nesta semana por falta de investimento na Universidade e por contratação de professores. Defender o patrimônio público é defender o nosso direito de estudar porque, apesar da Reitoria e dos governantes da nossa cidade tentarem esquecer, a USCS é uma Universidade Pública e tem que funcionar como uma!
Desse modo, nós do Juntos USCS nos somaremos na luta contra as privatizações do Metro, da CPTM e da SABESP porque único jeito de preservar nossos direitos ao transporte acessível é com muita mobilização em unidade estudantes junto aos metroviários, ferroviários e servidores da SABESP. Por isso, no próximo dia tal estaremos com urnas abertas no pátio do Plebiscito Popular Contra a Privatização da SABESP, do Metro e da CPTM. Venha Votar NÃO e mandar um recado para o governador!