Técnicos das Universidades e Institutos Federais deflagraram no dia 11 de março uma greve justa, a partir da mobilização em assembleias massivas que ocorreram durante a última semana. Com a reivindicação principal do reajuste salarial, congelado há anos, mas também pela permanência de benefícios que foram direitos conquistados dos aposentados, a FASUBRA – federação dos sindicatos de trabalhadores técnicos – anunciou 52 instituições já aderiram às paralisações.
No caso dos professores da educação superior, o ANDES – sindicato nacional dos docentes – aprovou no congresso da categoria, realizado em fevereiro, igualmente um indicativo de greve para o primeiro semestre de 2024. Assembleias deverão acontecer no mês de março para avaliação da base e estamos diante do que pode ser uma greve geral do funcionalismo público federal da educação no Brasil.
É dever do movimento estudantil manifestar não apenas solidariedade, mas construir ativamente a luta desses trabalhadores. Somente nesse ano foram somados R$380 de cortes na educação superior pública e mesmo com a indicação de R$240 milhões de recomposição orçamentária da parte do governo, ainda assim nos deparamos com um cenário grave de sucateamento, considerando que não houve recuperação suficiente dos cortes acumulados do governo Bolsonaro, o que afeta de conjunto técnicos, professores e estudantes.
Para barrar a precarização: greve geral na educação!