Transformar para existir: Ato pela Visibilidade Trans em Cruz Alta reafirma luta por direitos
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Transformar para existir: Ato pela Visibilidade Trans em Cruz Alta reafirma luta por direitos

No dia 2 de fevereiro, em Cruz Alta, o Ato pela Visibilidade Trans reuniu a comunidade em defesa dos direitos e da dignidade das pessoas trans e travestis. Com apoio do mandato de Luciana Genro (PSOL), a mobilização reafirmou que resistir é existir – e que a luta contra a transfobia também é uma luta contra o capitalismo.

Juntos RS 5 fev 2025, 13:40

No dia 2 de fevereiro, data em que também se celebra o dia de Iemanjá, a cidade de Cruz Alta testemunhou um momento histórico: o Ato pela Visibilidade Trans, organizado pela Associação Sarita Vit na Praça da Matriz. Mais do que um evento, foi um grito coletivo por direitos, inclusão e dignidade para as pessoas trans e travestis, reafirmando que existir é resistir.

Com o tema “Transformar para Existir: Vida, Trabalho e Cidadania”, a programação trouxe apresentações artísticas, exposições temáticas e trocas de vivências que fortaleceram a luta da população trans. O ato contou com o apoio de organizações aliadas e do mandato da deputada estadual Luciana Genro (PSOL), unindo forças em defesa da visibilidade e da inclusão. A vereadora Atena Roveda (PSOL), de Porto Alegre, também esteve presente e destacou a necessidade de políticas públicas concretas para garantir dignidade e igualdade de direitos.

A Associação Sarita Vit, responsável pela organização, segue firme na sua missão de promover ações pela igualdade e justiça social, além de oferecer suporte e construir um espaço seguro para a comunidade LGBTQIAPN+. O nome da associação é uma homenagem à ativista Sarita Vit, que há décadas está na linha de frente pela defesa dos direitos da população trans. Neste ano, ela foi reconhecida com o Troféu Visibilidade Trans Juliana Martinelli, reforçando a importância de sua trajetória na luta contra a transfobia.

“Agradecemos a todas as pessoas trans, suas famílias, amigos e aliados que estiveram presentes, fortalecendo essa causa que é de toda a sociedade. A luta por respeito, oportunidades e direitos continua”, declarou Marcos Marques, presidente da associação.

O Juntos! se soma a essa luta, pois sabemos que sem direitos, não há cidadania! A transfobia segue matando e excluindo, e somente com organização, mobilização e luta podemos garantir que as pessoas trans e travestis tenham direito à vida, ao trabalho e à dignidade. O Ato pela Visibilidade Trans em Cruz Alta foi um passo importante, mas a batalha não termina aqui. Seguimos na luta, porque existimos e resistimos!

A luta pela visibilidade trans é também uma luta contra um sistema que precariza, explora e descarta vidas. O capitalismo se apropria da diversidade apenas quando lhe convém, mas segue perpetuando desigualdades e negando direitos básicos. Só com organização coletiva e resistência popular podemos construir um futuro onde a liberdade de existir não seja um privilégio, mas um direito de todas, todos e todes. O combate à transfobia também é um combate ao capitalismo!


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