Não há espaço para apartheid e genocídio na UnB
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Não há espaço para apartheid e genocídio na UnB

Nota de Repúdio à Professora Tânia Manzur do IREL-UnB

Juntos UnB 27 mar 2025, 12:57

Não é de hoje que a professora do Instituto de Relações Internacionais, Tânia Manzur, é denunciada ao Centro Acadêmico de Relações Internacionais (CAREL) pelos graduandos, que relatam diversos casos de racismo praticados por ela em sala de aula.

Além das diversas denúncias, a professora também é conhecida pela defesa intransigente do sionismo, uma vertente racista, que pratica um apartheid, que busca a eliminação do povo palestino em prol da consolidação do Estado Israelense. O governo assassino e colonialista de Israel, há anos, vem intensificando a ofensiva em Gaza, deixando milhares de palestinos sem terra ou sem vida. Recentemente, vimos como o sionismo vem praticando uma verdadeira limpeza étnica em Gaza, bombardeando campos de refugiados, assassinando civis a sangue frio, destruindo completamente escolas, universidades e invadindo e bombardeando hospitais, sem falar do assassinato sistemático de jornalistas, a prisão e tortura arbitraria de diversos palestinos, entre eles crianças, e o assassinato sistemático de bebes. A entidade sionista fala abertamente na aniquilação do povo árabe, em especial o povo palestino, pois são partidarios de um etnoestado que se sustenta em ideias supremacistas que são similares as praticas dos nazistas no holocausto.

Manzur, professora da disciplina Análise das Relações Internacionais do Brasil (ARIB) – matéria obrigatória para todos os graduandos, revela sua tentativa de opressão aos palestinos ao incluir em seus ementa bibliografias obrigatórias sionistas, como textos de Olavo de Carvalho, Mosab Hassan e até documentários do Brasil Paralelo. Estes conhecidos pela propagação de informações falsas, que, em última instância, buscam justificar o injustificável, que é o genocidio, o colonialismo e o apartheid de “israel”.

Apesar das bibliografias obrigatórias já terem sido retiradas, a partir da pressão estudantil, é necessário que todos os estudantes em defesa da Palestina se organizem! não podemos deixar que aqueles e aquelas que apoiam o projeto político genocida de Israel estejam confortáveis para impor uma narrativa infundada, não é tolerável, não é humano defender a dizimação de um povo. Sobretudo, é repudiável usar de um cargo profissional para buscar enaltecer e propagar ideologias racistas.

O Instituto de Relações Internacionais (IREL) demonstra ser conivente com as atitudes da professora, já que, em 2023, ela buscava criar um grupo de estudos israelenses chamado “Aliah”, um grupo de estudos antipalestino que visava à consolidação epistemológica do pensamento sionista. O CAREL, em conjunto com os estudantes, apelou para que o grupo não fosse criado, e ele acabou não sendo formalizado.
Tânia também foi financiada pelo grupo israelense Stand With Us , utilizando seu título de docente da UnB. Em outras palavras, ela usou seu cargo para representar a Universidade de Brasília no lobby israelense, irradiando uma péssima representação política da UnB a nível internacional.

A atitude da professora Tânia Manzur reflete a necessidade urgente de combater o sionismo nas universidades. É inaceitável que a Universidade de Brasília tolere a permanência de uma professora que usa seu cargo para disseminar o ódio e atacar o povo palestino. A reitoria tem o dever de penalizá-la, visto que foi aprovado uma moção contrária a qualquer cooperação da UnB com o Estado de apartheid de Israel.

Além disso, o Conselho Universitário (CONSUNI), instância máxima da Universidade, também aprovou uma nota em defesa da paz na Faixa de Gaza. Apelamos a toda a comunidade acadêmica para que repudiemos as atitudes da professora Tânia, bem como qualquer outro professor que defenda o Estado genocida de Israel. Não toleraremos que injustiças internacionais sejam refletidas na vida acadêmica da Universidade.

A defesa de “israel” não é uma mera defesa de um ponto de vista político, é a defesa do pior da humanidade. É a defesa da tortura como método de guerra, é a defesa da limpeza etnica e da implementação de Estados supremacistas e pautados em apartheids étnicos. A defesa do sionismo é a defesa do extermínio e do colonialismo. A UnB sabe bem o que um Estado que se utiliza da tortura, do desaparecimento e do genocidio pode fazer, e por isso, respeitando sua história de luta contra a ditadura militar brasileira, deve estar a altura do combate ao sionismo.

Estado de Israel, Estado assassino! Viva a luta do povo palestino!


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