A justiça não é cega, a justiça é racista: Campanha marca 1 ano do assassinato de Gustavo Amaral
A campanha é uma ação conjunta entre a família de Gustavo Amaral e o Juntos!, que vêm mobilizando a campanha que exige justiça para Gustavo com a punição de seu assassino.
19 abr 2021, 19:52
Gustavo Amaral foi assassinado pela Polícia Militar, em 19 de abril de 2020 no município de Marau, interior do Rio Grande do Sul. Hoje, completando-se um ano da execução, o coletivo Juntos! marcou a cidade de Porto Alegre com faixas da campanha “A justiça não é cega. A justiça é racista!” denunciando o encerramento do inquérito policial, com concordância do Ministério Público e do sistema judiciário, baseado na tese da “legítima defesa imaginária”.
O que é a tal da legítima defesa imaginária? No dia do seu assassinato, o soldado da PM alegou ter confundido o celular de Gustavo com uma arma. Isso em um carro onde o único atingido pelos dois disparos era o jovem negro, com roupas da empresa e nem um pouco parecido com o bandido que a polícia estava procurando.
A campanha é uma ação conjunta entre a família de Gustavo Amaral e o Juntos!, que vêm mobilizando a campanha que exige justiça para Gustavo com a punição de seu assassino.
Amanhã, 20 de abril, ocorrerá uma coletiva de imprensa para divulgar o resultado da perícia independente contratada pela família do Gustavo. O advogado que atua no caso antecipou que o resultado da perícia coloca em cheque o arquivamento e o resultado do inquérito.