Estudantes da USP derrotam denúncia do Ministério Público
O movimento estudantil uspiano venceu mais uma batalha: graças à mobilização dos estudantes, o juiz responsável pelo processo criminal contra 72 estudantes não aceitou o processo! Vitória do movimento, e o Juntos! esteve presente em todos os momentos!
No início do ano, quando o Ministério Público de São Paulo acusou 72 estudantes da USP por formação de quadrilha, todo movimento social do país se sentiu atacado. A denúncia, apresentada pela promotora Eliana Passarelli, foi a gota d’água da falta de democracia na USP e no estado de São Paulo como um todo. Em resposta, muita luta e mobilização se seguiu. E, agora, graças à pressão dos estudantes, podemos comemorar: a Justiça indeferiu a denúncia apresentada por Eliana Passarelli!
A resolução da Justiça de São Paulo representa uma importante vitória e exemplo para a luta em todo país. No momento em que, de norte a sul do Brasil, fortalecemos a mobilização da Oposição de Esquerda rumo ao 53º Congresso da UNE, para virar a maré, a notícia nos anima a todos!
Para a USP, ao mesmo tempo, esse é o maior combustível para continuar a luta por democracia. As mobilizações que fizemos desde o início do ano, das quais o Juntos! foi protagonista, como o ato-público na calourada unificada e o ato diante do Tribunal de Justiça, surtiram efeito! Mas ainda há muito a ser feito. O próprio Ministério Público pode reformular sua acusação, a partir da recusa inicial da Justiça, e devemos estar atentos a isso. Na universidade como um todo, segue com força a política autoritária de Rodas e a tarefa de democratizar a USP tem cada vez mais importância.
Amanhã, o Juntos! parte para Goiânia, no 53º CONUNE, com companheiros de todo Brasil. Na volta, estaremos a todo vapor nas lutas da USP! Queremos imprimir uma segunda derrota categórica à política da reitoria no ano: enterrar de vez o PIMESP e abrir uma grande mobilização por cotas na USP. O dia de luta em 18/06 será o primeiro passo nesse sentido. Ao mesmo tempo, vamos estremecer as bases do poder que sustentam a universidade de hoje, com uma forte campanha por eleições diretas para reitor já, ao lado de professores, funcionários e estudantes.
Para nós, é somente o começo!