JUNTAS! Pelo direito de sermos quem quisermos ser!

JUNTAS! Pelo direito de sermos quem quisermos ser!

A mídia, a família, as/os amigas/os, a sociedade, impõem para nós mulheres uma padronização quadrada do que devemos ser. Devemos ser meigas, devemos ser belas e preocupadas com a beleza, devemos usar marcas que valorizem nossos corpos, ou roupas que escondam nossos “defeitos”. Defeitos que também são impostos. Quantas vezes você já não assistiu um […]

Winnie Bueno 8 ago 2011, 11:52

A mídia, a família, as/os amigas/os, a sociedade, impõem para nós mulheres uma padronização quadrada do que devemos ser. Devemos ser meigas, devemos ser belas e preocupadas com a beleza, devemos usar marcas que valorizem nossos corpos, ou roupas que escondam nossos “defeitos”. Defeitos que também são impostos. Quantas vezes você já não assistiu um programa televiso que mostra o certo e errado na roupa que uma mulher escolheu para sair de casa? E lá vem a apresentadora(loira, magra, condizente com esse padrão de beleza europeizado) dizendo: esta roupa marcou sua barriga, esta roupa marcou seu pneuzinho, essa roupa marcou o seu braço, essa roupa não te valorizou. Esta maquiagem está muito pesada, este decote está muito agressivo, este cabelo está muito armado.

Do outro lado quantas vezes você assistiu a um programa que pergunte para estas mulheres se elas estão sentindo-se bem da maneira com que estão vestidas? Posso afirmar que raríssimas, para não dizer nenhuma.  E o que nós, mulheres, fazemos com todas estas informações? Esforçamo-nos para alcançar padrões que não estão ao nosso alcance, nos preocuparmos em estarmos adequadas a uma sociedade que não nos ouve não nos enxerga enquanto sujeitas ativas das nossas próprias escolhas, das nossas vidas.

É chegada a hora de romper com estes padrões JUNTAS! Chega de se enquadrar, chega de se esconder, chega de auto repressão. Vamos trocar tudo isso por auto-organização! Nós iremos dizer palavrões quando estivermos com vontade, nós iremos vestir aquilo que nos fizer sentir bem CONOSCO e não meramente por agrado às/aos namoradas/os, às/aos amigas/os, à família. Tomaremos as ruas com nossas vozes, nossas vontades, nossas lutas por autonomia, pelo fim da violência cotidiano, por sermos quem quisermos ser. Te liga machista, as mulheres não se submeterão mais aos teus caprichos.


Últimas notícias